Processo de criação da cerâmica

Existem vários tipos de argila, produzidas por diferentes tipos de solo. Esses solos são caracterizados pela cor, consistência e textura, verificando a durabilidade, resistência e beleza dos objetos que produzem.

  

  Das mãos dos ceramistas nascem inúmeras peças, modeladas em torno elétrico ou manual, os objetos surgem em diferentes formatos e tamanhos.

  

  Após a secagem, que deve ser feita à sombra, os trabalhos são queimados no forno para endurecimento. Depois são pintados ou coloridos com óxido de ferro (amarelo) , manganês (preto), bematita (vermelho), entre outros. Antigamente era comum usar o pó de vidro (técnica de vitrificação), mas não se usa mais atualmente pelo fato de ser altamente tóxico.

  

  Depois, as peças são novamente queimadas, em altas temperatura ( por volta de 1200 ºC )

  

  Do barro à cerâmica, se unem a água, terra, fogo e ar, são os 4 elementos principais nesse processo.

“A história da cerâmica começa com a descoberta do fogo. O homem verificou que, ao ser queimada, a argila transformava-se em material inalterável pela água. A versatilidade da cerâmica está diretamente ligada à versatilidade do próprio homem. Desde o início ela foi usada para a confecção de objetos decorativos e utilitários. Figuras religiosas, vasos, porta-mantimentos eram parte da função da cerâmica. Trata-se de uma das grandes artes da civilização. Há milênios, sob todas as suas formas – barro esmaltado ou não, faiança ou porcelana – a cerâmica está presente em todos os lares humildes ou aristocráticos.”

-Claude Lévi-Strauss – A oleira ciumenta

(Extraído do livro Cerâmica: arte da terra, 1987, p. 08)